
It´s so funny!! From Amigos do Presidente!
A manchete da BBC é esta: Colômbia diz ter encontrado urânio das Farc. Aí você começa a ler a reportagem e percebe que a história não é bem assim. A Colômbia (entenda-se, governo Uribush) alega que encontrou o material num terreno que “fica em uma área próxima a uma região tida como reduto das Farc”. Por que o material estaria “numa área próxima” e não na “área tida como das FARC” a BBC não informa. Nem o governo Uribush. Tampouco informa o que seja uma “área tida”. Área onde os guerrilheiros estariam? Onde militares colombo-americanos dizem que eles estariam? Ou onde a mídia corporativa diz que as FARC estariam? Mais adiante, ficamos sabendo que “Segundo as autoridades, pode se tratar de mais de 30 quilos de urânio...”. Por que o “pode”? 30 quilos são 30 quilos, isso não se discute. Então o “pode” só “pode” estar relacionado ao material, que “pode” ou não “pode” ser urânio empobrecido..."Pode"? Pelas notícias da dupla Uribe-Bush, só está faltando agora um depoimento de Bin Laden em apoio às FARC, a Correa, a Evo Morales e – principalmente – a Chávez. Mas isso é uma questão de tempo. Já, já, aparece uma foto do barbudo, que foi financiado pelos EUA no Afeganistão, com uma voz ao fundo afirmando tudo isso. E os serviços de inteligência americanos – entenda-se CIA – atestarão a veracidade da fita...From BLOG DO MELLO, um dos meus indenpendentes favoritos assim como do ANGELO RIGON.
O provável candidato do partido republicano à Casa Branca John McCain disse esta semana que o G8 (grupo que reúne os sete países mais ricos do mundo e a Rússia) deveria incluir o Brasil e a Índia, e excluir a Rússia. As declarações foram feitas em um discurso sobre política internacional em Los Angeles, Califórnia, na sede do instituto de pesquisas World Affairs! From Faxina.
Nos últimos dois anos as classes D e E deixaram de ser a maioria da população brasileira e perderam espaço para a classe C, que agora é a majoritária entre as faixas sócio-econômicas do País. Em 2007, as classes D e E representavam 39% dos brasileiros, 12 pontos percentuais a menos que em 2005. Em 2005, 34% da população pertencia à classe C, proporção que subiu para 46% em 2007. Os dados fazem parte de uma pesquisa do instituto Ipsos, encomendada pela Cetelem e divulgada hoje. Em números absolutos, a pesquisa afirma que, no mesmo período, o número de pessoas na classe C cresceu de 62,7 milhões, em 2005, para e 86 milhões, no ano passado. Nas classes D/E elas caíram de 93 milhões, em 2005, para 73 milhões, em 2007. O levantamento diz que houve diminuição na desigualdade de renda. Em 2005, a renda média familiar das classes A/B era R$ 2.484. Ela caiu para R$ 2.325, em 2006, e depois atingiu R$ 2.217, em 2007 - queda de 11%. No mesmo período, nas classes D/E a renda média familiar subiu de R$ 545, em 2005, para R$ 571, em 2006, e R$ 580, em 2007. Um crescimento de pouco mais de 6%. A renda média da classe C permaneceu no mesmo patamar durante esses três anos: cerca de R$ 1,1 mil. From Invertia.
Impõe-se a democratização dos meios de comunicação e especialmente da televisão. Não pode haver democracia real, se um grupo limitadíssimo de pessoas "faz a cabeça" daquela parte da população que não lê jornais, nem revistas e livros, mas que se guia pela "telinha" colorida. É preciso que haja uma maior regionalização dos programas. Mesmo os fatos nacionais deveriam ser interpretados e discutidos à luz das realidades locais, por jornalistas locais, por pessoas da comunidade. Nas diversas redes, o tempo destinado às programações locais não condiz com o respeito que merecem o senso crítico e a criatividade das comunidades telespectadoras. Com programação mais regionalizada, seria possível um controle mais eficaz da sociedade sobre os meios de comunicação. A regionalização contribuirá para que se preservem as riquíssimas culturas regionais brasileiras. É preciso que haja conselhos éticos dentro de cada emissora, com participação de jornalistas e representantes da comunidade. Deve ser maior o poder dos comunicadores dentro de cada veículo. A frase de Assis Chateaubriand, captada por Fernando Moraes, de que para ter opinião própria era preciso que o jornalista fosse dono do meio de comunicação, não pode prosperar, se temos uma concepção não-autoritária de imprensa. Televisão é serviço público, é instrumento de educação popular, como também o rádio. As imagens da TV e as ondas do rádio não pedem licença para entrar em nossas casas. São invasoras. Podem falar aos filhos, sem o consentimento dos pais, inclusive quando os pais não estão em casa. A sociedade tem o direito de controlar essa máquina, para não ser por ela controlada, tragada e escravizada. A violência na TV tornou banal a violência. A supressão de qualquer referência ética caracteriza alguns dos programas de maior audiência. A sociedade foi consultada se concorda com todo esse culto da violência, com a supressão da ética no universo televisivo? A outorga e a renovação das concessões deveriam ser submetidas a controle da sociedade. Canal que sistematicamente desinforma, deseduca e embrutece deve ser cassado por órgão democrático da sociedade civil. Seria extremamente útil algum controle dos jornalistas das afiliadas na condução das emissoras matrizes. Numa outra vertente, muito bom seria que a sociedade civil organizada, através de suas instituições, premiasse programas positivos de televisão, incentivasse uma linha educativa nas transmissões, destacasse com elogio a publicidade com mensagem humanamente construtiva, enobrecesse com a palma do reconhecimento o telejornalismo honesto e investigativo. Como sociedade civil, não podemos nem devemos concordar em ser mero apêndice dos que controlam, pela televisão, a opinião pública brasileira.
Na afirmação da cidadania, temos de exigir que se cumpra a Constituição Federal de 1988, cujo artigo 221 estabelece que a programação das emissoras de rádio e televisão dêem preferência a finalidades educativas, promovam a cultura nacional e regional, estimulem a produção independente, respeitem os valores éticos da pessoa e da família. Depois que lemos o que está escrito na Constituição e ligamos nossos aparelhos de TV, a impressão que temos é a de que estamos lendo a Constituição de um outro país. Orginalmente transcrito do Artigo de João Batista Herkenhoff, que é livre docente da Universidade Federal do Espírito Santo.
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul vai instalar Juizados Especiais Criminais nos estádios Olímpico, do Grêmio, e Beira-Rio, do Sport Club Internacional. A idéia é reprimir abusos de torcedores. O convênio será assinado, hoje (25/3), às 15h, no gabinete da presidente do tribunal.Três juízes de Porto Alegre serão designados para atuar em rodízio nos jogos que acontecerem nesses estádios, a partir de escalas de eventos encaminhadas mensalmente pelos clubes. A Direção do Foro da Capital será a responsável pela fiscalização e funcionamento dos serviços. From RGS.
A valorização do real nos últimos anos foi sentida diretamente no bolso de muitos brasileiros que moram fora do País e que se mantêm atentos ao câmbio e suas oscilações. Para garantir o envio de remessas, muitos brasileiros tiveram que aumentar a jornada de trabalho para compensar a valorização do real frente a moedas como a libra, o euro e o dólar. O real quase dobrou de valor em relação ao dólar nos últimos cinco anos, com alta de 99,5% entre 2003 e 2007. Dados da consultoria Economática indicam que, nesse período, o dólar vendido no Brasil passou de R$ 3,53, em 2002, para R$ 1,77 no último dia do ano passado. Continua abaixo de R$ 2 desde então. "A situação está muito complicada, principalmente para quem sustenta família no Brasil e precisa se sustentar no exterior, o que não é fácil. Temos uma cliente que manda dinheiro para a mãe e para os dois filhos em Minas. Não só está trabalhando mais como trocou um quarto que alugava sozinha por uma vaga em um quarto com outras três brasileiras", disse a gerente de uma agência de envio de remessas em Londres. From BBC Brasil...Mais aqui.
O Artigo " A Festa da Páscoa" por José Luiz C. Duarte nos lembra que para entendermos a Páscoa cristã, vamos, sinteticamente, buscar sua origem na festa judaica de mesmo nome. O ritual da Páscoa judaica é apresentado no livro do Êxodo (Ex 12.1-28). Por essa festa, a mais importante do calendário judaico, o povo celebra o fato histórico de sua libertação da escravidão do Egito acontecido há 3.275 anos, cujo protagonista principal desse evento foi Moisés no comando de seu povo pelo mar vermelho e deserto do Sinai. O evento ÊXODO/SINAI compreende a libertação do Egito, a caminhada pelo deserto e a aliança no monte Sinai (sintetizado nos dez mandamentos dado a Moisés). De evento histórico se torna evento de fé. A passagem do mar vermelho foi lembrada como Páscoa e ficou como um marco na história do povo hebreu. Nos anos seguintes ela sempre foi comemorada com um rito todo particular. Todo ano, na noite de lua cheia de primavera, os hebreus celebravam a Páscoa, com o sacrifício de cordeiro e o uso dos pães ázimos (sem fermentos), conforme a ordem recebida por Moisés (Ex 12.21.26-27; Dt 12.42). Era uma vigília para lembrar a saída do Egito (forma pela qual tal fato era passado de geração
A celebração da Páscoa reunia três realidades distintas:
Jesus oferecendo seu corpo e sangue assume o duplo sentido da páscoa judaica: sentido de libertação e de aliança. E ao celebrar a Páscoa (Mt 26,1-2.17-20), Ele institui a NOVA PÁSCOA, a Páscoa da libertação total do mal, do pecado e da morte numa aliança de amor de Deus com a humanidade. A nova Páscoa não era uma libertação política do poder dos romanos, como os judeus esperavam. Poucos entenderam que o Reino de Deus transcende o aspecto político, histórico e geográfico. Hoje, ao celebrarmos a Páscoa, não o fazemos com sacrifício do cordeiro e alimentando-nos com pães sem fermento, pois Cristo se deu em sacrifício uma vez por todas (Jo 1.29; 1Cor 5.7; Ef 5.2; Hb 5.9), como cordeiro pascal, como prova e para nos libertar de tudo aquilo que nos oprime. Feliz Páscoa à todos...O quadro acima é uma reprodução da tela "A Ressurreição" por Matthias Grunewald.
Reproduzo aqui este artigo de Frei Beto, que encontrei no Correio da Cidadania...
Orar é entrar em sintonia com Deus. Há muitas maneiras de fazê-lo e não se pode dizer que esta é melhor que aquela. Há orações individuais ou coletivas, baseadas em fórmulas ou espontâneas, cantadas ou recitadas. Os salmos, por exemplo, são orações poéticas, das quais cerca de cem expressam lamentação e/ou denúncia, e cinqüenta, louvor. Nós, ocidentais, temos dificuldade de orar devido ao nosso racionalismo. Em geral, ficamos na soleira da porta, entregues à oração que se apóia nos sentidos (música, dança, mirar vitrais ou paisagens etc.) ou na razão (fórmulas, leituras, reflexões etc.). Orar é entrar em relação de amor. Como ocorre entre um casal, há níveis de aprofundamento entre o fiel e Deus. Uns oram como o namorado que fala demais no ouvido da namorada. Como se Deus fosse surdo e burro. Parecem aquela tia que liga e fala tanto, tanto, que minha mãe deixa o fone, mexe a comida nas panelas e retorna, sem que sua ausência seja percebida. Jesus sugeriu não multiplicar as palavras. Deus conhece os nossos anseios e necessidades. O próprio Jesus, narra o evangelho, gostava de retirar-se para lugares ermos para entrar em oração. "Jesus foi para a montanha a fim de rezar. E passou toda a noite em oração a Deus" (Lucas 6, 12). Na oração, é preciso entregar-se a Deus. Deixar que ele ore em nós. Se temos resistência à oração é porque, muitas vezes, tememos a exigência de conversão que ela encerra. Parar diante de Deus é parar diante de si mesmo. Como num espelho, ao orar vemos o nosso verdadeiro perfil - dobras do egoísmo realçadas, mágoas acumuladas, inveja entranhada, apegos enrijecidos. Daí a tendência a não orar ou fazer orações que não revirem ao avesso a nossa subjetividade. Os místicos, mestres da oração, sugerem aprendermos a meditar. Esvaziar a mente de todas as fantasias e idéias, e deixar fluir o sopro do Espírito no silêncio do coração. É um exercício cujo método a literatura mística ensina. Mas é preciso, como Jesus, reservar tempo para isso. Assim como a relação de um casal arrefece se não há momentos de intimidade, do mesmo modo a fé se debilita se não nos recolhemos em oração. Oramos para aprender a amar como Jesus amava. Só a força do Espírito dilata o coração. Portanto, uma vida de oração se avalia, não pelos momentos entregues a ela, e sim pelos frutos na vida cotidiana: os valores elencados como bem-aventuranças no Sermão da Montanha (Mateus 5, 1-12). Ou seja, pureza de coração, desprendimento, fome de justiça, compaixão, destemor nas perseguições etc. Orar é deixar-se amar por Deus. É deixar o silêncio de Deus ressoar em nosso espírito. É permitir que ele faça morada em nós. Sem cair no farisaísmo de achar que a minha oração é melhor do que a sua, como aquele fariseu frente ao publicano (Lucas 18,9-14). Quem ora procura agir como Jesus agiria. Sem temer os conflitos decorrentes de atitudes que contradizem os antivalores da sociedade consumista e individualista em que vivemos. Orar é subverter-se a si próprio. Centrado em Deus, o orante descentra-se nos outros e imprime à sua vida a felicidade de amar porque se sabe amado. Parafraseando Jó, antes de orar se conhece a Deus "por ouvir falar". Depois, por experimentar. O que levou Jung a exclamar: "Eu não creio. Eu sei".
Frei Beto é Adepto da teologia da liberção é militante de movimentos pastorais e sociais, tendo ocupado a função de assessor especial de Luiz Inácio Lula da Silva, o nosso presidente da República, entre 2003 e 2004 . Foi coordenador de Mobilização Social do programa Fome Zero . Além de amigo pessoal do Presidente Luís Inácio Lula da Silva e de Leonardo Boff, é padrinho da filha de Chico Buarque e do filho do deputado Vicentinho, ex-presidente da CUT. Também é escritor, autor de "Entre todos os homens", biografia romanceada de Jesus (Editora Ática).
A produtora deste VT é de brasileiros e está sediada em Newark-USA, a mesma irá receber prêmio importatíssimo na área no mês de maio em Miami-USA. Assim que tiver o VT publicarei por aqui.
Brasil e Espanha agendaram reunião logo após a Páscoa para discutir a questão da entrada de brasileiros naquele país. A reunião foi acertada ontem durante uma ligação telefônica do ministro das Relações Exteriores da Espanha, Miguel Angel Moratinos, para o chanceler Celso Amorim. Miguel Angel Moratinos disse ainda ao colega brasileiro que gostaria de encontrar formas de conter os problemas relacionados à entrada de brasileiros antes mesmo da reunião. De acordo com a assessoria de imprensa do Itamaraty, o subsecretário-geral das Comunidades Brasileiras no Exterior, embaixador Oto Agripino Maia, será o representante brasileiro na reunião, cuja data e local serão definidos nos próximos dias. Fui à Espanha no ano de 2000, desembarquei no Aeroporto de Barajas e fui direto à Grand Via, no centro de Madrid, fiquei por lá um bom tempo e nunca fui importunado pelas autoridades espanholas. O mesmo na época não acontecia com Argentinos, Bolivianos, Uruguaios, que volta em meia eram repatriados. Nessa época havia muitos imigrantes ilegais latinos, no entanto o número de Brasileiros era baixíssimo, hoje é diferente, a procura pela Espanha é muito grande entre os Brasileiros, daí o fato das autoridades espanholas apertarem o cerco aos tupiniquins.
Juan Carlos Lecompte, marido da ex-candidata à presidência colombiana seqüestrada há cerca de seis anos pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Ingrid Betancourt, afirmou no domingo passado que tem a impressão de que o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, não quer a liberdade de sua esposa. “Cada vez que estamos perto da libertação de Ingrid, o governo colombiano toma alguma medida militar ou política, ou então põe alguma trava, problema ou obstáculo”, disse Lecompte, em entrevista à agência de notícias argentina Telam. “Parece que o governo colombiano não quer a libertação da minha esposa Ingrid Betancourt”. Ele afirmou também que, segundo relatos de reféns já libertados, Betancourt, além das humilhações impostas pelas Farc, sofre com abusos de outros seqüestrados pela guerrilha colombiana. Lecompte se demonstrou satisfeito com o alívio das tensões entre os governo da Colômbia, Venezuela e Equador, motivadas pela ação do exército colombiano em território equatoriano realizada no dia 1º deste mês. Na ocasião, o exército colombiano matou um líderes das Farc, Raúl Reyes. “É muito bom que [os presidentes Uribe, Rafael Correa e Hugo Chávez] tenham feito as pazes, porque nesta situação de agressividade em que andavam é mais difícil buscar a libertação dos seqüestrados.” From...Ag. Brasil. Quando "Hugo Chaves" diz que "Uribe" é um bonifrate dos americanos, temos que concordar.
Segundo o governo Uribe a invasão do território equatoriano só aconteceu porque houve um combate entre as forças armadas colombianas e os guerrilheiros das FARC, desde a fronteira entre os dois países. Teria sido, portanto, uma ação de combate. Os guerrilheiros dormiam, quando foram atacados. As forças colombianas utilizaram-se de modernos equipamentos cedidos pelos americanos, com sensores sensíveis ao calor dos corpos, para determinar a exata posição do grupo, que dormia. Às três da madrugada aconteceu o ataque, com o uso de aviões e helicópteros.Segundo forças equatorianas, o corpo do guerrilheiro Raúl Reyes, o número dois das FARC e responsável pelas negociações que estavam trazendo a libertação de vários prisioneiros, foi provavelmente içado por rapel. From Blog do Mello. E você fica aí perdendo seu precioso tempo, assistindo aos telejornais da TV.