Aconteceu há 12 dias, e até agora não se tem notícia de que a polícia agiu contra o sujeito. Trata-se do rapaz que duas sextas-feiras atrás dirigia uma Hilux azul escura, por volta das 4h30, nas imediações da praça da Catedral. O que ele fez: primeiro, passou a "rodar" na grama, com cavalos-de-pau e manobras que faziam voar grama. Como é proibido andar na grama, o guarda saiu apitando, para que ele deixasse o local.
Dentro do carro havia, além do motorista, mais uma pessoa. Expulsos da grama, tadinhos, foram até a entrada da Catedral de Nossa Senhora da Glória, por onde desembarcam noivos e fiéis. O carro, importado, subiu as escadarias, quebrando pontas dos degraus. O rapaz pegou então e deu uma volta em torno da catedral, usando aquela passarela onde é proibido o tráfego de veículos. Dada a volta, o carro tornou a descer as escadarias.
A palca do carro - ALZ-7016 - foi passada à polícia, mas, quase duas semanas depois, ninguém sabe qual a pena imposta ao infrator, filhinho de papai. Até o padre Julinho, na missa de domingo, cobrou uma punição. O fato foi registrado no Boletim de Ocorrências da Polícia Militar sob número 269198. O caso foi atendido pela viatura 5218.
E acho que pode-se até apostar: se ao invés de uma Hilux fosse um Fusquinha ano 70 que tivesse subindo as escadarias da catedral, era capaz do motorista estar preso até agora. (Nota extráida da Coluna do Ângelo Rigon)
