50 anos de uma descoberta que mudou para sempre a História da Humanidade
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Aconteceu há 50 anos... Ou melhor, vamos começar do início: Há três
milhões, duzentos mil e cinquenta anos morria uma criatura, que ficou
sepultada no pó...
Há 4 horas
2 comentários:
Susan Boyle, o dia nem tinha começado pra mim, e meus olhos ainda sensíveis a luz fitaram aquela moça de 47 anos, que pareciam ser alguns mais, desempregada, sem namorado, de pé dizendo que ia cantar.A platéia riu debochada desdenhando de sua aparência, de sua idade maior do que a maioria dos calouros, pensavam que ela era só mais uma daquelas “freaks”, que é a palavra em inglês usada para humilhar as pessoas, para chamá-las de estranhas, de aberração, de anormais.É a miopia emocional humana que ao ver aquela moça simples soltou um murmúrio de incredulidade que percorreu friamente todo o auditório .Mas quando ela cantou “I dreamed a dream” do musical “Les miserables” todos ficaram arrebatados...e eu, eu chorava muito, porque vi ali tantas, tantas pessoas, sonhadoras, tantas mulheres que merecem amar e vencer...eu vi nela o símbolo verdadeiro do que é ser um ser humano.... quando estamos falando de arte, e de sobrevivência, o ser humano pode tudo.Meu Deus como eu chorava de soluçar. Ao fim da canção eu estava até meio fora de mim, ouvi o jurado dizendo "Quando você entrou aqui, todos riram; agora ninguém mais está rindo. Estamos todos impressionados”.
Há dez tem como companheiro apenas seu gato “Peebles”. Nunca teve namorado, não era socialmente aceita no colégio. Caçula de uma família de nove irmãos, Susan nasceu de um parto complicado em que sofreu falta de oxigenação, deixando-a com uma grave sequela: dificuldades de aprendizado. Por conta disso, tornou-se alvo de chacotas e brincadeiras maldosas de outras crianças quando frequentava a escola. Cresceu, envelheceu e teve na música o seu único alento na vida. Porém, com problemas de auto-estima, nunca apostou em seu talento natural. Inscreveu-se, enfim, para participar do programa dois anos após a morte de Bridget, sua mãe, em 2007. Ela era fã do programa e dizia que, se um dia Susan fizesse sua inscrição no reality show, seria vencedora. Disse Boyle: “Eu nunca acreditei que era boa o suficiente. Foi só após a morte de minha mãe que tomei coragem para fazer minha inscrição. Foram tempos difíceis, sofri de depressão e ansiedade. Mas após a escuridão vem a luz. Queria que minha mãe tivesse orgulho de mim, e a única maneira de fazer isso foi correndo o risco de participar do show”
Obrigado Deus por me dar um coração sensível, e um sentimento que me acompanha desde tempos imemoriáveis no espírito, nesse momento minha alma brilha, minha alma brilha, minha alma brilha......
Este e um episodio que nos faz refletir e mostar o quanto nossa sociedade é pequena.Estamos habituados a relacionar talento com beleza ou seja feio é pobre,burro entre outros outros adjetivos que poderia citar.
Quantas Susan Boyle existem por aí, pessoas discriminadas pela sua aparencia sendo rotuladas e pior sendo motivo de chacota sem ao menos mostrar seu talento.
Hoje muitos programas televissivos utilizam da ''feiura" das pessoas para conseguir audiencia entre eles o Programa 10 anos mais jovem do SBT,transformação quadro de inumeros programas enfim .....
A sociedade consumista nos impoe tanta coisas que a qustão da beleza é apenas mais uma e o episodio de Susan Boyle nos faz derrubar lagrimas todas as vezes que asssistimos talvez por que nos no identificamos com ela.
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